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Comemorando os 500 anos de João Calvino, o teólogo da Reforma, este é um blog dedicado a resumir e comentar as Instituras da Religião Cristã, obra máxima do reformador de Genebra. Que ele seja útil à comunidade, seguindo a mesma intenção de Calvino ao escrever seus livros.

"Este tem sido meu propósito: preparar e instruir de tal modo os candidatos à sagrada teologia, para a leitura da divina Palavra, que não só lhe tenham fácil acesso, mas ainda possam nesta escalada avançar sem tropeços."

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Primeira objeção pelagiana [ 2.5.1 ]

As próximas seções Calvino dedicará a possíveis objeções levantadas à sua doutrina da vontade humana. Em sua opinião, tratam se pessoas que carregam "um falso conceito de liberdade" (2.5.1, p.83). Para facilitar o estudo, farei um post para cada uma delas. A primeira delas, pode ser resumida na seguinte frase: "Se o pecado, dizem eles, é por necessidade, então deixa de ser pecado; se é voluntário, então pode ser evitado". (idem)

Esse argumento, que remonta a Pelágio (séc.V), pode ser resumido da seguinte forma: o pecado deve ser voluntário, pois somente assim o pecador será culpado. O reformador argumenta que o ser humano é pecador por corrupção em sua natureza, não por uma criação falha de Deus. Além disso, Calvino nos lembra que a culpa do homem não se baseia apenas em suas ações, mas também na condenação que Adão trouxe a seus filhos.

"Donde, pois, essa incapacidade que os ímpios de bom grado invocariam como pretexto, senão que, por sua livre vontade, Adão se entregou à tirania do Diabo? Daqui, pois, a corrupção de cujos laços somos mantidos atados, ou, seja, que o primeiro homem desertou de seu Criador." (idem)

Novamente o exemplo do Diabo e dos anjos é usado aqui. Enquanto o inimigo peca tanto por necessidade quanto por vontade, e é culpado disso, os anjos desejam o bem, ainda que lhes seja necessário por sua natureza. Uma citação adaptada de Bernardo aqui é útil.

"Mais miseráveis somos nós por isto: que a necessidade é voluntária, necessidade que, todavia, a tal ponto nos mantém sujeitos a si, que nos tornamos escravos do pecado, como já referimos." (idem)

O que existe, Calvino conclui, é uma confusão entre vontade e liberdade. Um ato pode ser praticado voluntariamente, mas ainda assim não ser um ato livre. É importante guardarmos isso, para não cairmos em erro e sabermos responder as dúvidas sobre a sã doutrina.
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