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Comemorando os 500 anos de João Calvino, o teólogo da Reforma, este é um blog dedicado a resumir e comentar as Instituras da Religião Cristã, obra máxima do reformador de Genebra. Que ele seja útil à comunidade, seguindo a mesma intenção de Calvino ao escrever seus livros.

"Este tem sido meu propósito: preparar e instruir de tal modo os candidatos à sagrada teologia, para a leitura da divina Palavra, que não só lhe tenham fácil acesso, mas ainda possam nesta escalada avançar sem tropeços."

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Agostinho estava certo [ 2.3.13-14 ]

Para dar força a seu argumento, Calvino usa a autoridade daquela que é sua maior influência, Santo Agostinho. Certamente, este é o nome mais citado nas Institutas, e o reformador usará as próximas duas seções para demonstrar que o ensino sobre a graça apresentado em sua obra é o mesmo do Bispo de Hipona. A estratégia não é procurar autoridade da tradição, mas demonstrar, por meio de um nome respeitado entre protestantes e católicos, que nada de novo foi ensinado até agora.

"A graça de persistir no bem fora dada a Adão, se ele a quisesse exercitar; a nós nos é dada para que queiramos, e através da vontade superemos a concupiscência. Portanto, teria ele tido o poder, se o quisesse, porém não teve o querer, para que pudesse; a nós nos é dado não só o querer, mas ainda o poder. A primeira liberdade foi de poder não pecar; a nossa é muito maior: não poder pecar." (Da Correção e da Graça, citado em 2.3.13, p.73)

A questão da graça operante e graça cooperante é também tratada por Agostinho. Para ele, todo o bem praticado por nós é fruto da ação divina sobre nossas vidas, de maneira que não há qualquer mérito humano ou capacidade que possa ser associada a homens e mulheres agindo por eles mesmos.

"A vontade dos fiéis é de tal maneira guiada pelo Espírito Santo, que podem agir bem porque assim o querem; e querem, porque Deus faz com que queiram [2Co 12.9]... Só a graça opera em nós toda boa obra" (citado em 2.3.13, p.73)

Calvino lembra que isso não significa que Agostinho (e, consequentemente, ele) acreditava que a vontade humana era suprimida pela graça de alguma forma, mas que ela continua, mas agora trasnformada. A objeção de que o amorou a fé só existem se nascem espontaneamente não se aplica aqui.

"O homem não é de tal maneira impulsionado, que seja impelido sem a disposição do coração, como se movido por uma força externa; ao contrário, é interiormente acionado, de tal forma que obedece de coração." (2.3.14, p.74)

Assim, com Agostinho, Calvino conclui o seguinte sobre a vontade humana:

"E assim, ao homem é deixado um livre-arbítrio tal, se assim se prefere chamá-lo, que escreve em outro lugar: que nem se pode converter a Deus, nem em Deus persistir, senão pela graça: tudo quanto pode, o pode pela graça." (2.3.14, p.7)
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