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Comemorando os 500 anos de João Calvino, o teólogo da Reforma, este é um blog dedicado a resumir e comentar as Instituras da Religião Cristã, obra máxima do reformador de Genebra. Que ele seja útil à comunidade, seguindo a mesma intenção de Calvino ao escrever seus livros.

"Este tem sido meu propósito: preparar e instruir de tal modo os candidatos à sagrada teologia, para a leitura da divina Palavra, que não só lhe tenham fácil acesso, mas ainda possam nesta escalada avançar sem tropeços."

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Ação divina sobre os homens [ 2.4.5-8 ]

Calvino expande um pouco mais a questão da soberania de Deus sobre as vontades, e mostra que até em ações mais simples Deus está no controle. Um exemplo disso é a prestatividade dos egípcios em doar bens ao povo de Deus ou o comando do Senhor sobre as nações pagãs. Novamente, essa uma doutrina necessária para glorificar nosso Pai e nos confortarmos nele, não para que vivamos em especulações ou negações.

"Sempre que Deus, querendo fazer caminho à sua providência, dobra e revolve a vontade dos homens até mesmo nas coisas externas, nem lhes é livre a escolha, de modo que o arbítrio de Deus não lhe reja a liberdade. Queiras ou não, que teu intento é pendente antes da impulsão de Deus do que da liberdade de tua escolha, esta é a experiência diária." (2.4.7, p.81)

Para complementar seu pensamento, Calvino mais uma vez apela aos escritos de Agostinho, que, com genialidade, nos explica melhor essa desafiadora doutrina.

"Se é diligentemente examinada, a Escritura mostra que não só as boas vontades dos homens, que de más ele assim as faz, e uma vez feitas, dirige para as boas ações e a vida eterna, mas também aquelas que conservam a criatura no mundo, assim estão sob o poder de Deus, de modo que, por seu mui secreto, porém mui justo juízo, as faz inclinar-se para onde quiser, quando quiser, seja para prestarem benefícios, seja para infligirem castigos.” (citado em 2.4.7, p.82)

Por fim, uma ressalva de Calvino - a questão da liberdade humana não diz respeito à capacidade das pessoas de alcançarem seus objetivos. Isto é, alguns tentam provar que o homem não tem a vontade livre por não conseguirem aquilo que planejaram. No entanto, essa doutrina não diz respeito a isso, mas ao próprio interior do homem.

"Pois, na discussão do livre-arbítrio, não se está a indagar se porventura se permite ao homem, por entre os ofícios externos, executar e consumar tudo quanto haja determinado na mente, mas se, em qualquer coisa que seja, tenha livre tanto a escolha do juízo quanto a inclinação da vontade, o que, se ambas assistem aos homens, de não menos livre-arbítrio será Atílio Régulo, confinado na estreiteza de um tonel crivado de pregos, que Augusto César a governar, de seu arbítrio, a grande parte do orbe terrestre." (2.4.8, p.82)
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