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Comemorando os 500 anos de João Calvino, o teólogo da Reforma, este é um blog dedicado a resumir e comentar as Instituras da Religião Cristã, obra máxima do reformador de Genebra. Que ele seja útil à comunidade, seguindo a mesma intenção de Calvino ao escrever seus livros.

"Este tem sido meu propósito: preparar e instruir de tal modo os candidatos à sagrada teologia, para a leitura da divina Palavra, que não só lhe tenham fácil acesso, mas ainda possam nesta escalada avançar sem tropeços."

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Ação divina sobre os ímpios [ 2.4.3-4 ]

Falando sobre a dificuldade que os teólogos têm a respeito da soberania de Deus mesmo nos corações pecaminosos, Calvino lamenta que o próprio Agostinho tenha às vezes vacilado nesse assunto (embora os editores, tanto da Cultura Cristã, quanto da UNESP, entendam ser uma citação do Pseudo-Agostinho). Para o reformador, precisamos ser honestos com as palavras da Bíblia em entender que Deus move o coração do réprobo de duas formas, a saber:

"Primeira como se, com efeito, removida sua luz, nada resta senão trevas e cegueira; ou, retirado seu Espírito, em pedra se torna nosso coração; ou, cessando-lhe a direção, à tortuosidade se transvia, com razão se diz que ele cega, endurece, inclina àqueles a quem priva da capacidade de ver, de obedecer, de seguir retamente.

A segunda maneira, a qual se aproxima muito mais à propriedade dos termos, é que, para executar seus juízos, mediante o ministro de sua ira, Satanás não só lhes determina os desígnios, como lhe apraz, mas ainda lhes desperta a vontade e firma os esforços."
(2.4.3, p.78)

Alguns versos que confirmam o primeiro tipo de juízo divino se encontram em Jó 12.20,24 e Isaías 63.17. Enquanto da segunda maneira temos o caso de Faraó (Êx 4.21), além de passagens como Deuteronômio 2.30 e Salmo 105.25. A Bíblia claramente ensina que Deus está por trás desses atos, ainda que esses homens permaneçam culpados por sua maldade. Um exemplo comum é quando o Senhor levanta uma nação pagã contra Israel.

"Além disso, sempre que lhe aprouve punir a transgressão do povo, como levou a bom termo sua obra mediante os réprobos? De tal modo que vejas que a eficiência do agir esteve nele e que eles simplesmente contribuíram com o desempenho. Pelo que, ora ameaçava convocá-los com seu assobio [Is 5.26; 7.18], ora usava os ímpios como uma rede para emaranhá-los [Ez 12.13; 17.20]; ora como um malho para ferir aos israelitas [Jr 50.23]." (2.4.4, p.79)

Para concluir, o reformador nos deixa outra brilhante reflexão de Agostinho (agora o verdadeiro!). Que meditemos sobre ela e nos maravilhemos com nosso Deus.

"Que os maus pequem, isso eles fazem por natureza; porém que ao pecarem, ou façam isto ou aquilo, isso provém do poder de Deus, que divide as trevas conforme lhe apraz." (idem)
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