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Comemorando os 500 anos de João Calvino, o teólogo da Reforma, este é um blog dedicado a resumir e comentar as Instituras da Religião Cristã, obra máxima do reformador de Genebra. Que ele seja útil à comunidade, seguindo a mesma intenção de Calvino ao escrever seus livros.

"Este tem sido meu propósito: preparar e instruir de tal modo os candidatos à sagrada teologia, para a leitura da divina Palavra, que não só lhe tenham fácil acesso, mas ainda possam nesta escalada avançar sem tropeços."

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A maldição da Lei [ 2.7.14-15 ]

Para alguns, o entendimento de Calvino sobre a Lei é errôneo, pois vemos muitas passagens contrárias à Lei no Novo Testamento. Calvino explica que a maldição da Lei é abolida no caso dos servos de Cristo, mas os ensinos que ela contém ainda nos são úteis. Diferente do que acontece com os incrédulos, ela não é um freio para o coração corrupto, mas torna-se expressão escrita daquilo que já está gravado no coração do fiel. Em Mateus 5.17,18, por exemplo, Jesus nos diz que a Lei não será abolida.

"Confirma ele sobejamente que, por sua vinda, nada seria detraído da observância da lei. E com razão, uma vez que ele veio antes para este fim, a saber, para que lhe remediasse às transgressões. Por parte de Cristo, portanto, permanece inviolável o ensino da lei, a qual, instruindo, exortando, reprovando, corrigindo, nos plasma e prepara para toda obra boa." (2.7.14, p.125)

O mesmo pode ser dito de Paulo, que é tido por muitos como alguém que negou a Lei. Pelo contrário, o apóstolo tratava do mesmo assunto. A respeito das maldições, temos os mandamentos como inoperantes, por Cristo se tornar maldito por nós. No entanto, quanto ao ensino e à justiça, a Lei continua proveitosa.

"Portanto, Paulo ensina que devemos tudo fazer para nos desvencilharmos dos grilhões da lei, se não queremos perecer miseravelmente sob eles. Mas, de que grilhões? Dos grilhões daquela austera e hostil exação que nada redime do supremo direito, nem deixa impune qualquer transgressão... Entretanto, isto permanece sempre incontestável: nada se deve detrair da autoridade da lei, e que ela deve ser sempre tomada por nós com a mesma veneração e obediência." (2.7.15, p.125)

Assim, que os cristãos não dêem ouvidos àqueles pastores que se voltam contra a Lei do Senhor. A nossa regeneração torna os mandamentos agradáveis e nos livra da maldição e do medo. Mas isto não significa que o código de santidade proposto por Deus deva ser rejeitado. Pelo contrário, ele se torna mais belo a cada dia ao verdadeiro cristão.
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