"Por mais extremados que sejam, por vezes, em exaltar o livre-arbítrio, contudo este propósito tem sido seu escopo: ensinar ao homem, inteiramente alijado da confiança de sua própria virtude, a ter sua força posta unicamente em Deus."(2.2.9, p.37)
Terminado esse estudo sobre os pais da igreja, o reformador passa a ensinar qual é a atitude correta do homem ao defrontar-se com sua própria pecaminosidade. Precisamos humildemente nos reconhecermos com indignos da bondade de Deus para alcançarmos nossa salvação.
"Todo aquele que se vê profundamente acabrunhado e consternado pela consciência de sua miséria, pobreza, nudez, ignomínia, tem assim avançado extraordinariamente no conhecimento de si próprio." (2.2.10, p.37)
Entre aqueles que abraçaram essa verdade temos Crisóstomo e, em especial, Agostinho, autor que Calvino cita diversas vezes, e realmente nos traz belíssimas reflexões.
"Da mesma forma que aquele orador, indagado qual seria o primeiro entre os preceitos da eloqüência, respondeu: a elocução; como o segundo: a elocução; também o terceiro: a elocução; assim, se me interrogas acerca dos preceitos da religião cristã, primeiro, segundo e terceiro, me agradaria responder sempre: a humildade." (Agostinho, Homília I sobre o Advento, citado em 2.2.11, p.38)
Toda essa seção é uma exortação e um alerta para que sejamos cada dia mais humilde. Que não atribuamos a nós nada além de nosso próprio pecado, que reconheçamos que tudo de bom em nós vem de Deus. Calvino e aqueles que o precederam nos deixam esse ensino, que tanta falta faz hoje na igreja.
"Da mesma forma que aquele orador, indagado qual seria o primeiro entre os preceitos da eloqüência, respondeu: a elocução; como o segundo: a elocução; também o terceiro: a elocução; assim, se me interrogas acerca dos preceitos da religião cristã, primeiro, segundo e terceiro, me agradaria responder sempre: a humildade." (Agostinho, Homília I sobre o Advento, citado em 2.2.11, p.38)
Toda essa seção é uma exortação e um alerta para que sejamos cada dia mais humilde. Que não atribuamos a nós nada além de nosso próprio pecado, que reconheçamos que tudo de bom em nós vem de Deus. Calvino e aqueles que o precederam nos deixam esse ensino, que tanta falta faz hoje na igreja.
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