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Comemorando os 500 anos de João Calvino, o teólogo da Reforma, este é um blog dedicado a resumir e comentar as Instituras da Religião Cristã, obra máxima do reformador de Genebra. Que ele seja útil à comunidade, seguindo a mesma intenção de Calvino ao escrever seus livros.

"Este tem sido meu propósito: preparar e instruir de tal modo os candidatos à sagrada teologia, para a leitura da divina Palavra, que não só lhe tenham fácil acesso, mas ainda possam nesta escalada avançar sem tropeços."

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A origem da corrupção [ 2.1.10-11 ]

Finalizando o primeiro capítulo do Livro 2, Calvino gasta mais tempo para deixar claro que o pecado é culpa do homem, e não de Deus. Novamente ele se volta para a questão da impiedade ser um problema de corrupção da natureza humana, não da própria natureza.

"Lembremo-nos de que nossa ruína deve ser imputada à depravação de nossa natureza, não à natureza em si, em sua condição original, para que não lancemos a acusação contra o próprio Deus, como sendo o autor dessa natureza." (2.1.10, p.25)

O texto de Gênesis nos diz que o Criador observou suas obras criadas e avaliou positivamente tudo o que foi feito, em especial o homem. De fato precisamos entender isso - o ser humano é bom pois foi criado por Deus e por ter sido avaliado positivamente pelo mesmo. Claro que isso se passa antes da Queda, mas o pecado é obra nossa não de Deus. Nós nos fizemos inimigos do Criador por nossa própria culpa.

"Negamos que essa depravação tenha se originado da própria natureza como tal, para que deixemos claro que ela é antes uma qualidade adventícia que sobreveio ao homem, e não uma propriedade substancial que tenha sido congênita desde o princípio... Como poderia Deus, a quem uma a uma comprazem suas mínimas obras, ser inimigo da mais nobre de todas as criaturas? Deus, porém, é antes inimigo da corrupção de sua obra, e não da própria obra." (2.1.11, p.26)

Esse ensinamento é importante, pois combate a heresia dos maniqueus. Os mestres dessa seita não podiam aceitar que existisse algo de mau em um ser criado por Deu, e por isso tentaram criar sua própria explicação para isso. Surgiu daí a idéia de entidades menores que foram responsáveis pela formação do homem, algo certamente não-bíblico.

"Assim dissipa-se a tola baboseira dos maniqueus que, como no homem imaginassem malignidade intrínseca, ousaram anexar-lhe um outro criador, para que não parecessem atribuir ao Deus justo a causa e o princípio do mal." (idem)

Não precisamos apelar para especulações se queremos explicar a corrupção humana.A Bíblia proveu todas as respostas, de maneira que o crente piedoso poderá obtê-las com estudo e dedicação.
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