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Comemorando os 500 anos de João Calvino, o teólogo da Reforma, este é um blog dedicado a resumir e comentar as Instituras da Religião Cristã, obra máxima do reformador de Genebra. Que ele seja útil à comunidade, seguindo a mesma intenção de Calvino ao escrever seus livros.

"Este tem sido meu propósito: preparar e instruir de tal modo os candidatos à sagrada teologia, para a leitura da divina Palavra, que não só lhe tenham fácil acesso, mas ainda possam nesta escalada avançar sem tropeços."

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Depravação total [ 2.1.8-9 ]

Calvino inicia a nova seção definindo o que ele quer dizer por pecado. Mais uma vez, vemos a importância que o reformador dava a não deixar qualquer ensino ambíguo ou exposto a interpretações errôneas. Como é comum em seus escritos, trata-se de uma definição dupla.

"O pecado original representa, portanto, a depravação e corrupção hereditárias de nossa natureza, difundidas por todas as partes da alma, que, em primeiro lugar, nos fazem condenáveis à ira de Deus; em segundo lugar, também produzem em nós aquelas obras que a Escritura chama de 'obras da carne' [Gl 5.19]. E é propriamente isto o que por Paulo, com bastante freqüência, designa apenas de pecado." (2.1.8, p.23)

A doutrina da Depravação Total, conhecida como o primeiro ponto do Calvinismo, é exposta pelo reformador - ainda que ele não use esses termos. Isso demonstra que os teólogos reformados não colocaram palavras na boca de Calvino, mas na verdade resumiram os seus ensinamentos.

"Tudo quanto há no homem, desde o intelecto até a vontade, desde a alma até a carne, foi poluído e saturado por essa concupiscência. Ou, para expressar-se mais sucintamente, o homem todo, de si mesmo, outra coisa não é senão concupiscência." (2.1.8, p.24)

De fato o "total" dessa doutrina não quer dizer que os homens são tão maus quanto podem ser, mas que todas as esferas de seu ser foram infectadas pela impiedade. Mais a frente (2.1.9, p.25), Calvino dirá que não é simplesmente o corpo ou a alma que precisa da graça, mas o homem por completo. Nossa situação é tão desesperadora que mesmo aqueles que parecem mais inocentes estão tomados por esse mal e são, portanto, culpadas.

"E por isso também as próprias crianças, enquanto trazem consigo sua condenação desde o ventre materno, são tidas como culposas não por falta alheia, mas pela falta de si próprias. Ora, embora ainda não tenham trazido à tona os frutos de sua iniqüidade, no entanto têm encerrada dentro de si a semente." (idem)

Para alguns, esse ensinamento é ofensivo e precisa ser evitado. Mas isso é um erro. Essa doutrina aterradora e tão difícil de suportar não deve nos fazer mal, mas nos levar ao reconhecimento da necessidade do poder de Deus em nossas vidas. É somente pela graça que poderemos vencer essa corrupção, e é somente reconhecendo-nos com fracos e sujos que teremos acesso a esta maravilhosa regeneração. Não sejamos arrogantes, mas humildes.
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