"Quando, porém, veio a plenitude dos tempos [Gl 4.4] destinada à restauração de todas as coisas [Mt 17.11], e foi revelado esse reconciliador de Deus e dos homens, derruída a muralha que, por tão longo tempo, mantivera a misericórdia de Deus confinada nos limites de Israel, foi anunciada a paz aos que estavam longe, não menos aos que se achavam perto, para que, juntamente reconciliados com Deus, se amalgamassem em um só povo [Ef 2.14-17]." (2.11.12, p.216)
Ainda que o próprio Cristo tenha se voltado para Israel, vemos, após sua ressurreição, a ordem para que todos os povos sem alcançados pelo Evangelho. Isso surpreendeu aos próprios apóstolos, mas não se tratava de algo que não estivesse prometido.
"Através dessa chamada pública não só eram os gentios igualados aos judeus, mas ainda se fazia manifesto que estavam eles a tomar como que o lugar de mortos... Dessa forma, não sem causa, Paulo proclama, com tanta veemência, este 'um mistério escondido dos séculos e das gerações' [Cl 1.26], e diz ser o mesmo maravilhoso inclusive aos anjos [Ef 3.9, 10]." (2.11.12, p.217)
Assim, temos a base de missões nessa verdade - o Evangelho é para todos os povos. Como igreja, proclamamos isso: não somos um povo fechado como o antigo Israel, mas um Reino a crescer por toda terra.
"Portanto, a vocação dos gentios é insigne marca através da qual se ilustra a excelência do Novo sobre o Antigo Testamento." (2.11.12, p.216)
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